quarta-feira, 17 de março de 2010
O sol de Tininha
Conheci Tininha no século XII. Ela anda hoje em algum lugar entre a Itália e a Suíça. Ela foi a primeira de uma série de taurinas a atormentar o meu sono. Um dia, resolvemos brincar, dois amadores, com fotografia e ela se despiu pra mim. Eu estava começando no ofício e recebi uma tarefa de fotografar algo dentro do tema "sexo & erotismo". Fizemos uma série na praia, em que Tininha comia um sanduíche natural de ricota, com sofreguidão que toda aquela suculência exigia. Esse material acabou selecionado para uma exposição na Estação Carioca do Metrô. Ficamos orgulhoso e presuçosos. Até que um dos membros do júri (um finado fotógrafo do Globo) disse que o nível da exposição era baixíssimo e os cinco trabalhos selecionados eram os menos sofríveis. Mas então já estávamos contaminados. Fizemos, depois dessa estréia, centenas de fotos que foram parar na pequña caja de sueños de abrir y cerrar, onde se perdem negativos, cartas e outros resquícios de saudade. Nesse processo de digitar esse material, descobri imagens que não tinha visto direito das outras vezes. Agora, passados 25 anos dessa brincadeira, é legal olhar. Aqui duas imagens de uma série feita com filme Kodak VR 1000, ou seja, com muito grão. Hoje teria feito com o grão mais fino possível. Mas tudo, naquele então, era um teste, um ensaio.
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2 comentários:
Você anda medieval, meu caro amigo.
É vero. Deve ser o fim do verão. Bjs.
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