sábado, 8 de dezembro de 2012

Valsa pra ela





Ver-te
À luz minguante
Canto de olho
Rabo de saia
Oblíquo ângulo
Do querer-te.

Dizer-te
À meia voz
Que te quero
E ouvir-te, muda,
Distante léguas
Ao meu lado.

Arder-te
Ao calor do desejo
Lava que queima
A escorrer só
Noite adentro
Insone sonho.

Perder-te
A seco golpe
E sofrer-te pleno
Em muitos goles
Do momento
Enfim.

Viver-te
Por fim inteiro
Após descer
Das estrelas
A passos firmes
No possível.

Um comentário:

ANNA disse...

Vc tão doce e eu tão raivosa...
Como sempre,lindo!!!
Bjs,
Anna Kaum.