sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Armazém Senado
O Armazém Senado visto da esquina
Outro dia à tarde, tentando esfriar a cabeça, dei uma caminhada pelo Centro velho do Rio e acabei parando no Armazém Senado, centenária casa na esquina das ruas do Senado e Gomes Freire. Esbarrei com Moacyr Luz e uma mesa animadíssima, diante de uma boa garrafa de tinto (dificilmente se beberá vinho no Rio na melhor relação custo-benefício). Foram algumas horas de boa conversa jogada fora. Conheci o Gabriel, que canta na roda de samba da rua do Ouvidor com o Pratinha, e o músico Paulinho Lemos, que vive em Barcelona, parceiro das antigas de Moa. Também à mesa, fregueses assíduos do Armazém. Na saída, fiz umas fotos do Armazém com a câmara do celular, que não é lá essas coisas, mas ei-las.
As bandeiras da casa
A esquina do Armazém
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18 comentários:
Este é um botequim portentoso! Dos melhores que tive a chance de conhecer na vida! Parada obrigatória sempre que vou ao Rio. O lugar me foi apresentado pelo grande amigo Felipinho Cereal. As fotos me deram saudades imundas dos amigos cariocas e, particularmente, desta maravilhosa esquina. Consegui sentir o cheiro dos portões enferrujados e do limbo das pedras que tomam conta das casas antigas naquela rua.
sempre quis fotografar esse botequim!
é muito muito charmoso,
estou viciada nessa musica River, mas escuto a versão da Madeleine Peyroux, linda...
Bjs
Andrea
Já passei mil vezes na porta desse boteco, mas nunca tive o prazer de parar.
Abração!
Bruno, mano véio, quando vc vier ao Rio, iremos lá.
Andrea, não conheço essa versão de River pela Madeleine, deve ser linda. Eu gosto muito desse disco da Joni Mitchell.
Querido Thiago, vale a pena passar uma tarde pelo Armazém. É um Rio que está desaparecendo.
Quanta modéstia, as fotos ficaram ótimas. Aqui em Sampa também não é tão fácil encontrar onde beber vinho com bom custo benefício, só tem o custo mesmo, e bem alto em comparação com o benefício. Abraços.
Mas Sampa tem a vantagem da variedade e da temperatura mais amena, não é mesmo? Beijo, Débora!
vinho? to dentro!
Oba! Andrea, vamos nessa!
esse galeto fica na domingos ferreira, tem 48 anos, uma delicia!
bjs!
Duas coisas só. Ou três. A primeira é que fico feliz por ter que me reacostumar a passar por aqui. A segunda é que senti gosto de quero mais ao ler esta postagem, achei que você ia emiuçar o Armazém, como tão bem sabe fazer e já fez com outros bares: história, cardápio, proprietários. Sabe como é esse povo que fica mal acostumado, Paulo, não conheço ainda o Rio, então suas dicas acabam me fazendo viajar antecipadamente por lugares que depois vou conhecer com ainda mais gosto. Por fim, a coisa de São Paulo ter uma "temperatura mais amena", tem se comparado ao calor que faz no Rio. O clima lá está longe de ser ideal pra degustar um bom tinto, exceção feita a algumas noites no inverno. Depois que vim morar em Curitiba e voltei algumas vezes em Sampa é que me dei conta de como minha terra é quente.
Grande tarde que se estendeu até altas horas.
Vale a lembrança do grande Rebello, o homem que afirmou que o tal do Buião era infinitas vezes melhor que o Garrincha.
Dia maravilhoso.
Marquemos outros.
Abraço grande!
Putz, Gabriel, tinha esquecido dessa do Rebello... sensacional. O dia acabou numa noitada, né não? Fiquei estragado o dia seguinte. Grande abraço. pt
Salve, Marcelo. Bem-vindo de volta. Não escrevi muito sobre o Armazém Senado porque já o tinha feito numa reportagem que reproduzi aqui no blog, num dos primeiros posts (se não me engano em fevereiro). Mas não vai faltar oportunidade de voltar ao tema (ou ao bar). Estava de férias e com pouco ânimo de escrever... Abs.
Andrea, agora lembrei do galeto. Há muito, muito tempo não vou lá... é um dos mais tradicionais de Copacabana. Bjs.
Interessante conhecer o Rio de janeiro além dos "pontos turísticos oficiais".
Desculpa de utilizar este espaço, mas poderia me dar um depoimento pelo qual motivo
que você bloga? Sei que tem muitos afazeres, mas se puder me
responder, ficarei grato.
E colocar no blog:
http://porquevocbloga.blogspot.com/
Eu "blogo" para falar de coisas que me tocam a alma: paixões, botequins, boemia e afins... vejos os posts como minicrônicas, às vezes reportagens, às vezes sacações etnográficas e às vezes narrativas apaixonadas. Abs.
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