sábado, 14 de março de 2009

Glauber 70


Glauber em foto reproduzida da internet (não sei quem é o autor)

Amigos, peço licença para registrar nestas páginas dedicadas à boemia uma breve homenagem a Glauber Rocha, que hoje faria 70 anos. Conheci Glauber através de Manduka. Os dois, amigos inseparáveis e ambos artistas de um nível que não se vê mais por aí. Bem, é verdade que os tempos eram outros e, se por um lado, havia repressão e maniqueísmo por todos os lados, por outro, as pessoas, me parece, eram mais ousadas e criativas. A arte não havia se submetido às amarras do marketing, assessorias de imprensa, cadernos culturais e outros esquemas que condicionam o fazer artístico.


Capa do disco de Gato Barbieri: uma viagem sideral pela música

Mas, divago. Voltando a Glauber, para lembrar dele, colocquei hoje o disco Third World, de Gato Barbieri, que não saía da vitrole do cineasta brasileiro. É uma viagem alucinante e selvagem pela música do Brasil, passando por Villa-Lobos e Sergio Ricardo, além dos tangos de Piazolla, executado pelo quinteto do saxofonista porteño. É um disco totalmente acústico, ou seja, antes da fase elétrica de Gato e recomendo muitíssimo.

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