O mundo acaba em tua boca
Onde cabe o fundo
Onde cala o som
Que emudece o texto
Cada vez que soltas a língua
E derramas sentidos
Palavras que escorrem
Inundam, me afogam
E me deixam ao léu
Ao vento, à toa, na boa,
Em frases vazias
Em que pese o que dizes
Teus assuntos de ninfa
Ainda que mintas
E, infeliz, te deites
Ao meu lado, um bocado
Enquanto canto este fado
De enfado, calado, sem tom
4 comentários:
nossa... toc toc toc, abre aí ! tem mais coisa aí !
tá saindo... tá saindo...
saudades desse Paulo Thiago.
Tô voltando...
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