Bem, com a merecida vitória da Espanha, a Copa acabou não saindo muito cara para o Brasil. A fúria tem, enfim, seu primeiro título e o escrete canarinho permanece como única seleção pentacampeã. A Itália, que poderia igualar o feito, dançou na primeira fase. E Alemanha, que poderia encostar, com um tetra, dançou para a Espanha. E a Argentina, que chegaria ao tri, mas aqui na nossa vizinhança, também dançou, e bem.
Agora, observando o nível da final, vê-se nitidamente que se o Brasil tivesse ousado, lavando um time criativo e jovem, para compor com os craques que foram escalados, não sei não... E ninguém saberá. Optamos por um time retranqueiro e dependente ao extremo de alguns jogadores que não estavam em sua forma física ideal. Pagamos o preço. Não estou chutando cachorro morto, porque fiz essas críticas aqui, antes mesmo do início da Copa.
Foi uma final emocionante apenas por ser final, porque o futebol em si deixou muito a desejar. A Espanha dominou e a Holanda ameaçou nos contra-ataques. Mas o futebol foi feio, os jogadores sem domínio da bola, sem conseguir concluir com chutes a gol. Jogo atravancado, de faltas. Enfim, o típico futebol sem talento que parte para cima, de um lado, versus o retranqueiro, do outro.
Pelo menos não se fez uma injustiça histórica, com uma vitória da Holanda na África do Sul. A Holanda colonizou a África do Sul e inventou o sistema do apartheid. Seria ruim vencer justo ali.
2 comentários:
Verdade. Fim de Copa feio e chinfrim. Mas vou falar... insuportáveis esses espanhóis por aqui.
saudades paco!
Dri, vc voltou? Estou desidratado de saudade! Precisamos beber algo rapidamente para ouvir histórias desse mundo velho por onde você andou...
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