domingo, 20 de maio de 2012

vão da vida


Vão é palavra cheia
Onde cabe o mundo
Nela, encontro você
E me perco de mim

Oco é o vão que carrego
No peito, ferida aberta,
Onde dorme um sonho
Que o caminho perdeu

No hiato descanso
Meu passo torto
E mato o tempo
A tempo de esquecer

Vida é o que carrego
No amplo espaço
Que faço da janela
Aberta ao vento.

8 comentários:

Bruno Ribeiro disse...

Paulo, perdi seu e-mail. Queria te contar melhor, mas enfim: estou trabalhando no RJ e morando em Botafogo. Acho que agora sim você poderá me apresentar ao seu botequim de fé. Me escreva: brunoribeiro111@gmail.com

Luísa Borges Pontes disse...

Janelas, portas, não importa por onde se entre, desde que se entre em contato! Lá fora, o varal da vida nos aguarda, pra enxugar as emoções reticentes e ensolarar a alma encharcada. Beijos líricos, meu querido!

A VIDA NUMA GOA disse...

Agora sim. Estou para dizer há tempos que também escrevo sobre botequins em meu blog. Botequins, poesia, patrimônio etc.
Admiro um bocado seus textos.
O abraço do
Evandro

http://avidanumagoa.blogspot.com.br/

ipaco disse...

Bruno, mano véio! Que boa notícia! Somos vizinhos. Vou te apresentar ao Bar da Adelina. Vou escrever pro seu email. Abs.

ipaco disse...

Luísa, estamos conectados! Às palavras! Bjs.

ipaco disse...

Eu sei, Evandro. Eu te acompanho e até pus um link ao lado para o teu blog. Abraços boêmios. Abs.

A VIDA NUMA GOA disse...

Não sabia, agradeço a honra. Fique à vontade para ler (ao menos os de botequins) e depois dar uns pitacos.

No facebook estou com uma coleção interessante de fotos de botequins. Já são umas 300. Sós os desconhecidos.

ipaco disse...

Maravilha, vou ver!